O Banco do Brasil (BB) informou ao mercado nesta segunda-feira, 11, que aprovou um plano de reorganização para ganhos de eficiência operacional que prevê, entre outras medidas, o fechamento de 112 agências da instituição, além da criação de um Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e de um Programa de Desligamento Extraordinário (PDE). O banco diz que a implementação plena das medidas deve ocorrer durante o primeiro semestre deste ano.
O
plano de reorganização prevê ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de
atendimento do País, com a desativação de 361 unidades (112 agências, sete
escritórios e 242 postos de atendimento), a conversão de 243 agências em postos
de atendimento e oito postos de atendimento em agências, transformação de 145
unidades de negócios em Lojas BB, sem guichês de caixa, relocalização
compartilhada de 85 unidades de negócios e criação de 28 unidades de negócios
(14 agências especializadas agro e 14 escritórios leve digital).
"A
reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e
comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de
estrutura descritas acima, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas
diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do
atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais", fala o
comunicado do BB. A economia líquida anual estimada por estes movimentos é de
R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.
Além
disso, o banco aprovou um Programa de Adequação de Quadros (PAQ) para otimizar
a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e
excessos em suas unidades, e um Programa de Desligamento Extraordinário (PDE),
disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos.
"A estimativa do BB é que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos
dois programas de desligamento", diz o banco, complementando que o número
final de adesões, assim como o respectivo impacto financeiro, serão informados
após o encerramento dos períodos de adesão, que ocorrerá até 5 de fevereiro.
Por O Estadão
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