
Em comparação com o ano passado, quando Mato Grosso comercializou internacionalmente o equivalente a US$ 1,155 bilhão em carne bovina, houve uma redução de 3,1%. Apesar da pequena queda no valor movimentado, o presidente do Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC), Guilherme Linares Nolasco, avalia o desempenho como positivo e afirma que as perspectivas são positivas para 2019.
“Mato Grosso manteve o volume exportado apesar da restrição do mercado russo e da queda em decorrência da greve dos caminhoneiros. Para este ano, com a retomada das exportações para a Rússia e possível habilitação de novas plantas pela China, o mercado da carne em Mato Grosso deve crescer”, analisa Nolasco.
A China, juntamente com Hong Kong, foi o principal destino da carne de Mato Grosso e resultou em uma receita US$ 375 milhões, 33% do total. Em seguida, o Irã comprou o equivalente a US$ 159 milhões e Egito US$ 107 milhões.
A carne bovina registrou o terceiro melhor desempenho entre os produtos exportados por Mato Grosso, atrás das cadeias da soja e milho somente. O algodão configura em quarto lugar no ranking dos produtos que geraram receita com a exportação em 2018.
IMAC
Criado em 2016, o Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC) é um Serviço Social Autônomo formado por representantes do setor produtivo, da indústria da carne e da sociedade, por meio do governo do Estado, para promover a carne de Mato Grosso.
Com uma plataforma de verificação de origem, fomento a pesquisas e ações estratégicas de marketing, o IMAC visa estimular o consumo da carne de Mato Grosso em todo o mundo, assegurando a legalidade o processo produtivo aos consumidores e o desenvolvimento sustentável de toda a cadeia produtiva da carne.
Este é o primeiro instituto para verificação de origem da carne implantado no Brasil e tem inspiração em modelos existentes em países como Uruguai, Estados Unidos, Argentina, Nova Zelândia e Austrália. (Com Assessoria)
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