
Presidente do PSDB, Paulo Borges participou da reunião do governador Pedro Taques (PSDB) com a Frentinha e deixou o encontro afirmando haver grandes possibilidades de o grupo de partidos nanicos caminhar junto com o tucano, caso ele seja mesmo candidato a reeleição. Outros presentes, no entanto, não acreditam tanto assim na aliança.
“Conseguimos ouvir os dirigentes e foi feita uma exposição dos números do governo. Tenho certeza que dessa reunião pode sair uma outra e é provável que iremos marchar junto no pleito 2018”, disse Borges.
Um dos que se posiciona contra é o senador José Medeiros (Pode). Ele é coordenador do bloco, formado pelo Podemos, PSDC, PTC, PRP, PTC, PMN, Pros e Avante, e já sinalizou interesse em apoiar a pré-candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao governo do Estado. Sustenta, todavia, que o grupo decidiu que a discussão com os postulantes ao Paiaguás será livre, mas que todos devem seguir o mesmo caminho.
Em abril, Medeiros assinou a manifestaçao pública contrária ao projeto de reeleição do governador, que teve apoio de outros 30 políticos. O documento, intitulado “Porque nao apoiaremos a reeleição de Pedro Taques”, também teve o apoio de lideranças políticas como o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), o ex-coordenador de campanha do tucano em 2014, Otaviano Pivetta (PDT).
Na época de sua candidatura ao governo do Estado, Pedro Taques contou com uma coligaçao formada por 12 partidos políticos: PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSDC, PSC, PRP, PSL e PRB. Atualmente, mais da metade dessas legendas já anunciou que estará em palanques adversários ao tucano.
Por Janaiara Soares
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